Charles Duhigg – Biografia e Legado

Charles Duhigg

Charles Duhigg, nascido no Novo México em 1974, é um repórter estadunidense, ganhador do Prêmio Pulitzer, Duhigg trabalha para o Jornal The New York Times e graduou-se pela Universidade Yale e Harvard Business School, situado em Nova Iorque.

Charles Duhigg ganhou grande fama após a publicação de seus livros sobre hábitos e produtividade, intitulados O Poder do Hábito e Mais Rápido e Melhor.

Saiba mais sobre a vida e carreira de Charles Duhigg a seguir!

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Charles Duhigg – Biografia

Duhigg é um ex-redator da equipe do Los Angeles Times. Entre os anos de 2006 e 2017, ele foi repórter no The New York Times. Atualmente escreve para o New York Times Magazine e outras publicações.

Charles Duhigg fez parte de uma equipe de repórteres do New York Times que ganhou o Prêmio Pulitzer de Reportagem Explicativa de 2013 por uma série de 10 artigos sobre as práticas de negócios da Apple e de outras empresas de tecnologia.

Duhigg escreveu ou co-escreveu as séries de reportagens Toxic Waters, Golden Opportunities, e fez parte da equipe que escreveu The Reckoning.

O livro de Charles Duhigg sobre a ciência da formação de hábitos, intitulado O Poder do Hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, foi publicado pela Random House em 28 de Fevereiro de 2012. Um extrato foi publicado no New York Times, intitulado: “Como as empresas aprendem seus segredos”. O Poder do Hábito passou mais de três anos nas listas de best-sellers do New York Times.

Ele também é o autor de Mais Rápido e Melhor: Os segredos da produtividade na vida e nos negócios, que foi lançado em 8 de Março de 2016. Tornou-se best-seller no New York Times em 27 de Março de 2016.

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Charles Duhigg – Legado

Sabemos que é possível aprender sobre hábitos com as obras de Charles Duhigg, mas  o quanto o nosso comportamento é fruto de uma vontade, e o quanto é fruto de um padrão que estabelecemos e já nem sabemos o motivo, né?

Caso exista um meio termo entre essas duas coisas, podemos dizer que a chave para a compreensão de nossas ações cotidianas está nos hábitos que cultivamos? Existe uma diferença essencial entre maus hábitos e bons hábitos, ou é tudo uma questão de controle que devemos aprender a conquistar?

Quando você é uma pessoa motivada a aprimorar o seu cotidiano, em outras palavras, você é alguém que se preocupa com metas, com objetivos com desenvolvimento, é preciso saber como transformar os comportamentos viciosos em escolhas e rotinas virtuosas. Na teoria parece tudo muito fácil, mas como fazer isso na prática?

Em sua obra “O poder do hábito”, Duhigg, baseando-se em pesquisas feitas por psicólogos e neurologistas, nos apresenta exemplos e dicas bastante práticas para nos ajudar a entender o processo de formação dos hábitos e como eles se relacionam ao funcionamento de nosso cérebro.

Explica também como isso se solidifica em nosso sistema, tornando-nos conscientes das repetições de padrões comportamentais. Por meio deste reconhecimento, o livro ensina como podemos tomar as rédeas de nossos hábitos.

Os três componentes constituintes de nossos hábitos, de acordo com Charles Duhigg, são:

  1. A sugestão de uma situação específica é disparada por um gatilho;
  2. Esta sugestão instaura uma rotina no seu comportamento presente;
  3. Isso se transforma em hábito ao lhe conferir uma recompensa, um sentimento breve de sucesso por ter dado vazão ao seu desejo temporário.

Isso faz você um refém dos hábitos? Não! Por mais que os hábitos nunca desapareçam, você pode modificar o seu comportamento em benefício próprio, em benefício de alguma meta, ou em benefício de outra pessoa ou de um grupo de  pessoas.

A grande questão é reconhecer que todos nós carregamos uma mala cheia de más ações que repetimos sem prontamente perceber e de ideias cujas origens não conseguimos mais rastrear facilmente.

Sejam hábitos que se manifestem fisicamente, ou hábitos de pensamento, é sempre bom tomarmos consciência do que habita em nós para podermos decidir o que fazer no processo de formação da nossa personalidade, dando sentimento à nossa volta.

Este livro é uma mão na roda para quem está buscando se desenvolver como pessoa, ou mesmo profissionalmente. Você certamente será alguém melhor e mais autônomo após saber como tomar responsabilidade por suas ações de forma mais integral.

Em meados de 2017 Charles Duhigg passou pelo Brasil e concedeu uma entrevista a revista Exame, a qual fez uma série de perguntas sobre produtividade e criatividade, coletamos alguns dos trechos principais da entrevista.

A repórter perguntou sobre criatividade e produtividade, afinal, essas duas características são frequentemente vistas como opostas, já que a criatividade pode significar ter tempo livre para pensar, ter novas ideias, enquanto a produtividade significa ter a qualidade de produzir em abundância e, para produzir em abundância é preciso ser rápido.

Os livros de Duhigg mostram que muitas pessoas acreditam que para serem produtivas precisam estar ocupadas o tempo todo, mas o que sabemos, através dos estudos é que para ser produtivo, é preciso ser menos ocupado. É possível passar o dia inteiro ocupado, respondendo e-mails, indo para reuniões, mas nunca fazer nada importante.

Então produtividade é mais sobre tomar tempo para pensar ou criar hábitos para definir suas prioridades ao invés de estar ocupado o tempo todo. Frequentemente, as pessoas precisam desacelerar um pouco para serem mais produtivas. E é verdade que as pessoas pensam que para ser criativo é preciso ter tempo para sonhar acordado, tempo para relaxar.

Mas o que descobrimos sobre criatividade é que as pessoas que esperam uma ideia nova aparecer. Ao invés disso, o que elas fazem é pegar todas as ideias e combiná-las de maneiras novas. O filme Frozen é um bom exemplo.

A Disney descobriu, durante as filmagens, que o filme não estava funcionando e eles tiveram uma grande reunião na qual poderiam ter feito duas coisas: poderiam ter mandado todo mundo para casa, para sonhar e pensar naquilo, ou fazer as pessoas lidarem com aquilo ali mesmo.

Eles disseram: “me contem sobre questões que vocês acham importantes”. Na reunião, as pessoas juntaram ideais antigas com princesas e irmãs e as combinaram de uma maneira nova. E é por isso que Frozen parece tão criativo e novo. E é assim que a criatividade funciona.

A repórter ainda comentou que em seu livro, Charles Duhigg  trata de produtividade tanto no ambiente profissional quanto no pessoal. Mas a produtividade na vida pessoal parece ainda mais difícil de ser mensurada. Assim, queremos saber como mensurar e lidar com a produtividade na vida pessoal.

Duhigg responde que tal pergunta faz total sentido e que esse evento acontece mesmo, mas também porque produtividade significa diferentes coisas para pessoas diferentes em tempos diferentes. A resposta é que não há uma única definição de produtividade. O que pesquisas mostram é que pessoas mais bem sucedidas são pessoas que pensam no que produtividade significa para elas.

Quando o assunto é produtividade pessoal, a decisão mais importante é passar tempo pensando o que a produtividade significa em uma sexta-feira, em uma quarta-feira, em seu trabalho, em seu casamento. É importante passar muito tempo com o seu companheiro? Ou é mais importante que o tempo que vocês passam juntos seja significativo e divertido? Quanto mais as pessoas pensarem sobre produtividade e escolherem os seus objetivos ao invés de reagir ao que está acontecendo ao redor, elas se tornarão bem sucedidas.

E aí, gostou de saber mais sobre Charles Duhigg? Não deixe de conhecer também outras biografias inspiradoras, como a de Luiza Trajano, a principal responsável pela rede Magazine Luiza.

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Vídeo Bônus – O Poder do Hábito

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